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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Anastasia tenta comprar prefeitos no interior de Minas Gerais

A denúncia do candidato Hélio Costa, levada ao público pelo blog do Noblat, é muito séria. Traz motivos de sobra para que a justiça casse a candidatura de Anastasia.

Segundo o blog, “entre os dias 1 de junho e 3 de julho de 2010, o Estado de Minas Gerais firmou 3.545 convênios com 842 municípios. Somente no dia 30 de junho, foram publicados 681 convênios de repasses voluntários de recursos para as prefeituras, totalizando mais de R$ 982 milhões.

No mesmo período de 2009, foram liberados aos municípios, em convênios semelhantes, apenas R$ 54 milhões – ou seja, 18 vezes menos, o que caracteriza o abuso de poder econômico visando beneficiar a campanha de Anastasia e a tentativa de cooptação dos prefeitos mineiros”.

PROFESSORES CONTRA O ANASTAZISTA


AÇÃO DO PSDB CONTRA SIND-UTE/MG LEMBRA A DITADURA

“Sempre houve tiranos; esses nunca conseguira ser invencíveis. No final, sempre caíram”. Gandhi

Durante nosso movimento grevista não ficamos isentos da conservadora posição dos governos que chamam de “políticas” as greves de servidores públicos.

O governo ingressou com ação judicial contra nosso movimento. A greve foi declarada ilegal. E Aécio/Anastasia esperavam ver os profissionais da Educação retornando aos seus postos de trabalho... Derrotados!

Mas... continuamos firmes porque nos sustentávamos na certeza da legitimidade de nossa greve.

Legítima, porque é da própria definição de sindicato, que participe da vida política com a posição mais conveniente à classe. Inclusive com greves, cuja base legal, ou até mesmo ilegal, só à Justiça, e jamais a governos e à polícia, cabe proclamar. O histórico reacionarismo brasileiro foi que propagou a idéia de que sindicatos e congêneres só podem promover ações sem mais pretensão ou conotação do que reivindicações profissionais específicas.

Legítima, porque, com expressiva adesão dos/as trabalhadores/as, denunciou em cada recanto das Minas Gerais o descaso com que esse governo vem tratando as políticas públicas em Minas Gerais.

Além disso, para não enxergar a greve com olhar acusativo, basta saber que ela foi lançada por associação de classe comprometida com a defesa dos/as trabalhadores/as e com a política educacional de qualidade. Se o movimento teve componente político e eleitoral, não foi dele e por ele que nasceu. Foi, como ficou bem esclarecido, da realidade de milhares de trabalhadores/as que sobrevivem de salários vergonhosos e em situações precárias de trabalho.

Não fosse esse tratamento iníquo ou, mesmo com ele, se a greve não coincidisse com a fase já eleitoral, o governo Aécio/Anastasia e o PSDB em geral não teriam por que falar em greve eleitoreira. Porque político todo movimento por transformação o é.

Nenhum governo é inatacável, sobretudo um governo que tem causado tantos prejuízos aos/às trabalhadores/as e à Educação. Continuamos lutando pelo atendimento às nossas reivindicações e continuaremos avaliando e criticando todo e qualquer governo na medida em que implemente políticas em desacordo com as necessidades e concepções da classe trabalhadora.

No final, importa muito mais é que uma associação de classe se mostre viva, quando todas as associações devedoras da ação política própria da democracia parecem, há tanto tempo, sugadas de toda a sua vitalidade.

Material reproduzido da publicação do Sind-UTE/MG “X da Questão” de Agosto/2010