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terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nota universitária 2: quando a irmã desconfia...

Corre nos bastidores da FAFICH, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG uma história interessante. Atualmente aposentada, uma irmã de Antônio Anastasia, foi professora histórica e renomada da unidade até 2008. E parecia não gostar do exemplo de gestão do irmão.

Brincadeiras à parte, quando um candidato tem poucos votos dizem que "só a família votou" no dito cujo. No caso de Anastasia, parece que nem isso.

À época, fim do primeiro mandato de Aécio, sua irmã (que por ser professora sabe das mazelas que o irmão vem deixando para a educação), falava publicamente em suas aulas não apoiar politicamente o irmão. Em 2006, em plena sala de aula, a professora chegou a anunciar seu voto em Nilmário Miranda que, na ocasião, disputava o governo estadual contra Aécio e Anastasia de vice.

Estranho, não? Se nem a irmã confia, você vai confiar?

Nota universitária 1: alunos da UEMG fazem arte na chuva

Da UEMG, o medo da chuva.

Nos bastidores da UEMG corre água, aliás, corre pelos corredores.

A Escola Guignard, localizada no bairro Mangabeiras, em Belo Horizonte é a tradicional escola de artes plásticas da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). Muito além de uma faculdade, a Guignard é um patrimônio histórico e cultural do Estado, tendo revelado artistas, além de conter acervos e um prédio com um valor histórico e arquitetônico imensurável.

Converse com um aluno da Escola de Artes da UEMG e você terá a revelação que com a chegada dos tempos de chuva, o medo toma conta dos corredores da universidade. Mais que o medo, vem a tristeza pela precariedade do lugar onde estudam. Isso porque a falta de estrutura é tanta que, quando chove, os corredores alagam! Os alunos chegam a botar recipientes que deveriam ser usados para a coleta do lixo para parar a chuva. Isso que é arte!

Fora isso a reclamação é constante: professores muito mal remunerados, nenhum plano de carreira, assim como os professores do ensino fundamental e médio. Em uma área onde a especialização é muito importante o Estado não investe nada que permita a realização de um Mestrado, Doutorado por parte dos professores. Os alunos? Não podem ir a nenhum congresso mostrar seus trabalhos já que a verba não existe.

É hora de estancar essa água suja dos corredores da educação. Anestesia não!